MaisFutebol » Tó Miguel, 42 anos: «Às vezes perco a vontade de jogar, dez minutos depois passa»

 Capitão do Moura não pensa em deixar de jogar, apesar da despromoção já consumada do Campeonato de Portugal

Moura-Marítimo

Tó Miguel, 42 anos, médio do Moura Atlético Clube.

«Para além de jogador do Moura, trabalho por turnos na ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais). Faço um pouco de tudo, da captação à elevação, análises, gestão de reservatórios, avarias, etc.

Não vou dizer que é muito cansativo fisicamente, é mais a nível psicológico, por causa dos turnos. Tanto posso estar no turno 8h-16h, como 16h-00h ou 00h-08h. Esta semana estou de noite, por exemplo. Saio às oito da manhã, tomo o pequeno almoço e vou para o treino. Os treinadores tentam conciliar, tendo em conta a situação de um ou dois jogadores que trabalham. Mas por vezes tenho de ir treinar sozinho, de tarde, com o mister e o adjunto. Já tinha trabalhado com o Bruno Ribeiro. Tanto ele como os adjuntos são cinco estrelas. Os métodos são espetaculares, tanto gosta de aconselhar o mais novo como o mais velho, e tenta conciliar a situação de toda a gente.

Por vezes até é difícil ir aos jogos, mas felizmente os meus colegas facilitam e trocam, mas às vezes isso implica fazer dois turnos seguidos, por exemplo. Já aconteceu sair às oito da manhã para ir a um jogo fora, às 11h.

Inicialmente jogava no INATEL, pelo Santo Amador. Federado, só nos juniores, no Safara, e depois fui para os seniores do Moura. A dada altura parti a clavícula, depois tive um pequeno desentendimento com o presidente da altura, e deixei o Moura em 2002. Passei pelo Amarelejense, Piense e Barrancos, e voltei ao Moura em 2010. Em Barrancos, por exemplo, chegava a casa quase à meia-noite. O meu filho já dormia. Sempre gostei de futebol, mas como hobby. Decidi deixar de andar de um lado para o outro.

Comecei a trabalhar cedo, tive algumas dificuldades e deixei a escola, pelo que o futebol sempre foi um hobby. Tive oportunidades para ir para outros clubes, mas nunca pensei deixar de trabalhar. Dava só para ganhar um pouco mais. Tive convites dos Açores, de Espanha, e até cheguei a treinar no Alverca, no tempo do António Veloso. Nunca quis deixar o meu conforto, não faz parte do meu feitio.

Já fiz um pouco de tudo: já trabalhei no campo, serralharia, mecânico… tudo e mais alguma coisa. Houve momentos em que pensei deixar de jogar. Há momentos em que as coisas não correm como queremos, e por vezes perdemos a vontade, mas dez minutos depois passa, já estamos a pensar de maneira diferente. Digo à minha mulher e a toda a gente que vou jogar enquanto conseguir. Arrastar-me é que não. Esse dia vai chegar, mas que seja mais tarde. Eu quero continuar, vamos ver se consigo conciliar com o trabalho. Infelizmente já descemos de divisão, no Campeonato de Portugal. Isso custa-me, e não queria deixar a equipa assim. Eu sinto limitações é no início do jogo, mas depois passa tudo. E graças a Deus estou bem, tenho acabado bem os jogos. Tenho feito alguns jogos a central, mas por necessidade da equipa: o nosso central é bom miúdo, mas é uma cabeça maluca. Foi expulso, apanhou alguns jogos de castigo, e eu recuei. Entretanto já foi expulso novamente. Mas a posição onde gosto mais de jogar é a meio-campo, gosto de estar mais ativo no jogo.


Tó Miguel no Moura-V. Guimarães da Taça de Portugal 2014/15

O mais habitual, entre colegas e adversários, é dizerem-me: “então, velho, como estás?”. E eu respondo: “E a juventude, como se encontra?”. Alguns adversários que já conheço encontram-me em campo e dizem logo: “ainda aqui andas?!”. Eu respondo que para o ano é que me reformo, e eles começam logo a rir e respondem: “Há dez anos que dizes isso!”.

É o tal bichinho. Dois dias depois já ia sentir saudades, ia sentir falta do balneário, daquela convivência. Ajuda a distrair a cabeça.

Depois de pendurar as chuteiras gostava de continuar ligado ao futebol, mas como jogador consigo conciliar, e noutras funções não sei se consigo. Gostava de ajudar de alguma forma, até porque o meu filho também está no clube, mas ter possibilidade diária será difícil. Treinador não. Sempre exigi muito de mim, mesmo aos 42 anos. Há certas coisas que não consigo encaixar… há miúdos a quem exigimos muito, e eles quebram. Não é porque querem, mas tenho dificuldade em lidar com isso, pois exijo muito de mim. Acho que não vai dar.

Temos bons miúdos aqui no Alentejo, só que às vezes não estamos a aproveitá-los bem. A oferta é muita. Aqui no Alentejo não há muito para fazer, e alguns miúdos acabam por estragar-se. Deviam ser mais vistos e melhor aproveitados, pois há valor. Para os clubes a tarefa também é complicado: não é fácil recrutar jogadores para estas zonas. Estamos um pouco afastados, e acabo por ficar um pouco distante.»


Tó Miguel no V. Guimarães-Moura da Taça Portugal 2011/12


Formação pode voltar a competir a partir de 03 de maio


 Os escalões de formação de todas as modalidades desportivas podem voltar a competir progressivamente até 03 de maio, consoante a “evolução epidemiológica” da pandemia de covid-19, afirmou o secretário de Estado do Desporto, João Paulo Rebelo.

Numa conversa com o presidente da Confederação do Desporto de Portugal, Carlos Paula Cardoso, o governante esclareceu na terça-feira que as provas poderão ser retomadas nos dias em que a prática das modalidades volta a ser autorizada, consoante o grau de risco: as de baixo risco, todas individuais, a partir de 05 de abril, as de médio risco em 19 de abril e as de alto risco em 03 de maio, segundo o plano de desconfinamento anunciado em 11 de março.


“É evidente que temos competições. Nas modalidades individuais, temos competições a partir de 05 de abril, tenham as federações condições para isso. A partir de 03 de maio, temos todas as competições. Isto depende da evolução epidemiológica, do número de casos, da propagação do vírus”, afirmou, numa conversa por videoconferência transmitida na rede social Facebook.


Apesar do regresso dos treinos na formação das modalidades de médio risco, como o futebol, o futsal, o andebol, o basquetebol, o voleibol e o hóquei em patins, estar marcado para 19 de abril, João Paulo Rebelo assumiu que as respetivas provas podem só voltar a 03 de maio, para se evitar uma “abertura abrupta”.


“Está-se a avaliar se é pertinente começar logo as competições em 19 de abril. Não me parece que seja logo adequado, porque os atletas não vão estar logo em condições de competir. E também temos a questão da mobilidade entre territórios. A ideia é que, nos primeiros 15 dias, não haja competições inter-regionais no país”, explicou.

Questionado por Carlos Paula Cardoso sobre a necessidade de se alterar a orientação que regula a prática desportiva no país, publicada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) em 25 de agosto, o secretário de Estado da Juventude e do Desporto disse que o seu gabinete está em contacto com o Ministério de Saúde para que a “nova orientação saia o mais depressa possível”.

João Paulo Rebelo lembrou, contudo, que a orientação em vigor prevê uma retoma dos escalões de formação “três a quatro semanas depois” do início do ano letivo 2020/21, algo que não se verificou devido à subida do número de casos de infeção a partir de setembro e ao posterior confinamento geral entre janeiro e março.

Apesar de reconhecer que a interrupção da formação nas modalidades coletivas tem sido uma “tragédia”, o governante mostrou-se convencido de que o número de atletas em Portugal não apenas será recuperado no pós-pandemia, como até superado, devido ao prometido apoio ao setor de 65 milhões de euros e também à aplicação de verbas do próximo quadro comunitário, o Portugal 2030, no desporto.

“O próximo quadro de fundos comunitários vai, com toda a justiça, considerar o desporto, algo que o Portugal 2020 não considerou. O Governo tem o objetivo de que, em 2030, Portugal esteja entre as 15 nações mais ativas da Europa. E vamos aproveitar o PT 2030 para isso”, disse.

A propósito do regresso do público aos eventos desportivos e da impossibilidade de isso acontecer no Grande Prémio de Portugal de motociclismo, agendado para 18 de abril, e no Grande Prémio de Fórmula 1, em 02 de maio, ambos em Portimão, segundo notícia publicada pelo Expresso na sexta-feira, o secretário de Estado disse não ter “conhecimento sobre a fonte da notícia” e alegou querer público nos eventos o “mais depressa possível”.

“A Secretaria de Estado fez chegar às autoridades de saúde que queria ter público o mais depressa possível nos eventos desportivos. Temos confiança de que as entidades desportivas são capazes de organizar os eventos com toda a segurança. A decisão final é das autoridades de saúde”, adiantou.

Moura AC e SCM Aljustrelense podem permanecer no Campeonato de Portugal


 O Moura AC e o SCM Aljustrelense encontram-se matematicamente despromovidos aos campeonatos distritais para a temporada 2021/22, contudo poderão vir a receber boas notícias até ao final da presente temporada.

A Federação Portuguesa de Futebol encontra-se a estudar um ajustamento aos quadros competitivos da temporada 2021/22, uma vez que as equipas do Arquipélago da Madeira foram impedidas de disputar a competição devido a uma decisão do seu Governo Regional, tendo na altura definido que os emblemas não seriam prejudicados desportivamente por uma decisão administrativa.

Agora, de modo a promover a equidade de tratamento entre os clubes participantes do Campeonato de Portugal, esta a estudar um reajustamento das competições, devendo ser conhecidas novidades nas próximas semanas.

Campeonatos Distritais regressam a 08/09 de maio

 O presidente da Associação de Futebol de Beja, Pedro Xavier, anunciou aos microfones da Rádio Castrense que o regresso das competições esta programado para o fim de semana de 08 e 09 de maio.

Ao todo esperam-se oito fim de semanas para o cumprimento de todas as partidas em disputas, sendo que ao nível da 1ª Divisão Distrital ficou acordado o término da 1ª volta da competição elegendo assim o campeão distrital e representante da AF Beja no Campeonato de Portugal e Taça de Portugal 2021/22.

Na 2ª Divisão Distrital irá disputar-se a 2ª volta da 1ª fase da competição, ficando para já por conhecer como decorrer o processo de promoção ao "Distritalão".

Na mesma data regressará o Campeonato Distrital Sub-23 onde apenas ainda se disputou uma partida e terá início o Campeonato Distrital Futsal Masculino.

Quanto ao Futsal Feminino, encontra-se enquadrado dentro da AF Évora onde a competição deverá regressar na mesma data.

Quanto ao futebol e futsal de formação ainda não se encontram definidos os moldes como poderá ocorrer o regresso, contudo, encontra-se em cima da mesa a possibilidade de ocorrerem torneios locais de modo a promover o desporto e o regresso da atividade desportiva.

Moura AC 1-4 SC Olhanense - 20ª jornada

 

SCM Aljustrelense junta-se ao Moura AC na descida aos distritais




A jornada 20 do Campeonato de Portugal confirmou a descida da segunda equipa do distrito de Beja aos distritais, depois de na ronda anterior ter sido o Moura AC a matematicamente ficar despromovido, foi agora vez do SCM Aljustrelense seguir o mesmo caminho.

A equipa Mineira entrou em campo frente ao Louletano DC com o objetivo de conquistar pontos que permitissem evitar para já a descida de divisão, contudo logo aos 20' minutos da primeira parte Yuri abriu a contagem para os algarvios. A resposta do Aljustrelense chegou por Jonathan Firmino no primeiro minuto da compensação repondo a igualdade no marcador. Quando tudo se encaminhava para um saboroso ponto conquistado para a turma de Aljustrel, Érico que na temporada 2014/15 fez vibrar as bancadas do Municipal de Aljustrel com os seus golos com a camisola tricolor, desta feita acabou por gelar as pretensões do Aljustrelense ao fazer o 1-2 ao quarto minuto de descontos, dois minutos apenas após a sua entrada na partida.

Por seu turno o Moura AC já despromovido entrou em campo em busca da primeira vitória para o campeonato, mas frente ao SC Olhanense, foram os homens de Olhão a adiantar-se no marcador logo aos 6' minutos por João Oliveira. Juan San Martín viria a ampliar a vantagem ao minuto 39'. Volvidos dois minutos a resposta do Moura AC surgiu por André Graf que na estreia a titular na presente temporada apontou um dos golos da jornada.
Ao intervalo vantagem pela margem mínima para os algarvios, que vieram a voltar a marcar aos 60' minutos por João Oliveira e já aos 80' minutos a fechar o resultado em 1-4 por intermédio de Alessandro Coppola.

A competição regressa para as equipas baixo alentejanas no próximo dia 03 de abril para o derby distrital entre o SCM Aljustrelense e o Moura AC.

Armando Belchior lidera melhores marcadores da Série C

 A Série C da 2ª Divisão Distrital conta no final da primeira volta com todas as partidas disputadas e um total de 75 golos apontados.

O principal destaque é o jovem Armando Belchior de 23 anos, que apontou até ao momento nove dos 13 golos apontados pela CC Aldeia dos Fernandes no campeonato, liderança não só os melhores marcadores da série C como da 2ª Divisão Distrital. Dos seis jogos disputados até ao momento somente não fez balançar as redes no empate sem golos frente ao Ourique DC, registando um hat-trick frente ao GD Renascente e dois bis frente a FC Pereirense e GDR Amoreiras-Gare.

O segundo lugar da classificação é ocupado por Tiago Tavares do Ourique DC, com seis tentos, apontados nas duas primeiras jornadas, com um Póker frente ao FC Pereirense e um bis frente ao GDR Amoreiras-Gare.

O terceiro lugar é ocupado por Flávio Silva do GDR Amoreiras-Gare com quatro golos, enquanto o quarto lugar é repartido por cinco jogadores com três golos, sendo eles Bruno Almeida e Diogo Tiago do FC Pereirense, Diogo Jesus do GD Renascente, Sérgio Coelho da CC Aldeia dos Fernandes e Carlos Pinheiro do GDR Amoreiras-Gare.

Lusit. Évora SAD vence Moura AC em remontada


O Moura AC recebeu esta quarta-feira o Lusit. Évora SAD em partida em atraso da 13ª jornada da Série H do Campeonato de Portugal saindo derrotado por 1-2.

A partida até começou de forma positiva para a turma orientada por Bruno Ribeiro, que após um início de partida apatico de parte a parte chegou à vantagem aos 13' minutos na sequência de uma grande penalidade apontada por Joseph Amoah, a sancionar falta sobre Julinho.

A partir deste momento não se viu para Moura na partida e na sequência de uma lance de passividade da defesa mourense Hélio Vaz num golpe de cabeça fez a igualdade aos 17' minutos.

A partida correu até ao intervalo sem alterações no marcador mas maior ascendente dos visitantes. 

No segundo tempo continuo o ascendente dos eborenses embora sem grandes ocasiões de perigo, até ao minuto 61' quando Lucas Santos faz falta dentro da grande área mourense com Ebuka a rematar por cima da baliza à guarda de Gustavo Moreira.

Após este lance o Moura AC acabou por acordar um pouco na partida chegando por três ocasiões com perigo junto da baliza do Lusit. Évora SAD sem conseguir contudo conseguir finalizar. Aos 75' minutos nova grande penalidade a penalizar o Moura desta feita por falta cometida por Bruno Gomes, com Hélio Vaz a não desperdiçar e a bisar no encontro, fazendo desta forma o resultado final.

O este resultado o Moura AC mantêm a última posição na tabela classificativa com 4 pontos, enquanto o Lusit. Évora SAD deu um pulo do 9º lugar para o 6º lugar da classificação.

O Moura AC apresentou-se em campo com Gustavo Moreira; Tó Miguel, Lucas Santos, Fábio Pereira, Gabriel Branco; Ibrahima Baldé (Bruno Gomes 62'), Julinho, Joseph Amoah, Sikiri Camará, Enock (Pedro Diniz 45'), Tiago Nascimento (Karamogo 74').

Este domingo o Moura AC volta a entrar em campo frente ao SC Olhanense.

Liderança dos marcadores a sete na Série B

 A Série B da 2ª Divisão Distrital foi a menos produtiva na primeira volta das três séries em disputa, tendo sido apontado um total de 58 golos até ao momento. Da primeira volta faltam ainda disputar o Negrilhos FC - Alvorada FC da 1ª jornada e o GDC Sete - FC São Marcos da 4ª jornada.

No que aos melhores marcadores sete jogadores repartem o primeiro lugar com três golos cada. Três representam o líder FC São Marcos, falamos de Jorge Lanita, Bernardo Barão e Tiago Afonso, este último atingiu os três golos numa só partida com um hat-trick frente à ACD St.ª Clara-a-Nova.

A equipa da ACD St.ª Clara-a-Nova regressou na presente temporada as competições federadas e ocupa o segundo posto da classificação, com André Teixeira a destacar-se no conjunto do concelho de Almodôvar com três tentos apontados.

No concelho de Aljustrel três emblemas apresentam jogadores nos melhores marcadores da Série B, com Duarte Farias do Alvorada FC , Tiago Carapinha do Negrilhos FC e Fernando Mata do GD Messejanense.

Utilizando como critério de desempate o tempo de utilização até ao momento o top-3 é composto pelo trio do FC São Marcos, com destaque para Tiago Afonso que necessitou apenas de 205 minutos para apontar os três golos até ao momento na competição.

1º- Tiago Afonso - 205 minutos
2º- Jorge Lanita  - 318 minutos
3º- Bernardo Barão  - 335 minutos
4º- Duarte Farias - 350 minutos
5º- Tiago Carapinha - 353 minutos
6º- Fernando Mata - 376 minutos
7º- André Teixeira - 540 minutos

Zé Manel Romaneiro lidera marcadores na Série A!


A Série A da 2ª Divisão Distrital conta atualmente com sete jornadas disputadas, ou seja, a 1ª volta da competição quase completa em virtude da partida em atraso entre CDR Salvadense e CF Vasco Gama "B".

A competição conta até ao momento com um total 116 golos, com Zé Manel Romaneiro a ser o jogador em maior destaque ao apontar sete tentos em quinze apontados pelo GDC Alvito que atualmente é o último classificado da série.

Com um longo currículo no futebol distrital com passagens pelo Despertar SC, GDC Alvito, CD Beja, CF Vasco Gama, SCM Aljustrelense, FC Castrense, SC Cuba e GDR Faro do Alentejo, o avançado de 32 anos lidera a tabela classificativa dos melhores marcadores da Série A da 2ª Divisão Distrital e é o segundo classificado tendo em conta as restantes séries da competição.

Se o primeiro posto é ocupado por um velho conhecido do futebol distrital, o segundo posto é ocupado por António Infante de 16 anos (metade da idade de Zé Manel Romaneiro) que tem brilhado na equipa B do FC Serpa onde apontou até ao momento seis golos e que já o levou à equipa principal do emblema serpense.

O terceiro posto é repartido por três avançados que estão de regresso aos relvados do distrito de Beja, Avelino Galvão regressou ao seu Barrancos FC após uma temporada sem competir, Miguel Silva, que representou o Abóboda de Lisboa e esta de regresso ao distrito de Beja onde se formou e José Belo que regressou na presente temporada ao GD Amarelejense quatro temporada depois, todos eles com cinco golos. 

Rui Saturnino abandona SCM Aljustrelense no final da temporada

 O presidente do Sport Clube Mineiro Aljustrelense, Rui Saturnino, confirmou aos microfones da Rádio Voz da Planície que irá abandonar a liderança do emblema mineiro no final da presente temporada.

Rui Saturnino, entrou para a liderança do Aljustrelense no ano de 2018, para um mandato de dois anos, que viria a ser prolongado por mais um ano devido à pandemia COVID-19, que não permitiu a realização de uma Assembleia Geral Eleitoral.

Agora a poucos meses do término da temporada, anuncia em definitivo a sua saída, sendo que até ao momento não existe nenhum movimento para concorrer à direção do SCM Aljustrelense.

Durante o seu mandato o Aljustrelense conquistou ao nível do futebol sénior o título da 1ª Divisão Distrital e SuperTaça na temporada 2018/19 e ao nível do futsal feminino o Campeonato Distrital na mesma temporada.

Campeonatos poderão voltar a 10 de abril

 


As provas distritais regidas pela Associação de Futebol de Beja poderão estar de regresso no próximo dia 10 de abril.

Esta é a pertenção da associação bejense, que aguarda a decisão do governo quanto ao desconfinamento para avançar com as datas de início da competição. 

Ao que o "DistritalBeja" conseguiu apurar as equipas da 2ª Divisão Distrital são unânimes quanto á pertenção de terminar a 1ª fase da competição que se encontra atualmente a meio com sete jornadas por disputar e três jogos ainda em atraso da primeira volta. Fica ainda por definir como será o apuramento para a 1ª Divisão Distrital.

Situação mais complicada regista-se junto das equipas da 1ª Divisão Distrital onde ainda foi possível chegar até ao momento a consenso sobre qual o caminho a seguir, sendo que terminar a competição no final da primeira volta é o cenário mais provável, faltando disputar seis jornadas.

Também o campeonato Sub-23 que conta apenas com uma jornada disputada deverá regressar a 10 de abril, bem como o Campeonato Distrital de Futsal que deverá dar na mesma data o seu pontapé de saída.

Moura AC derrotado e matematicamente despromovido, SCM Aljustrelense goleado e perto da descida



O Moura AC e o SCM Aljustrelense entraram em campo em busca de pontos na luta pela manutenção, mas não conseguiram pontuar na jornada 19 da Série H do Campeonato de Portugal.

O Moura AC a jogar em casa, confirmou matematicamente a despromoção, após a derrota por 1-2 frente ao Louletano DC. Após uma igualdade sem golos na primeira parte a turma algarvia entrou a vencer no segundo tempo com o tento de abertura a ser apontado por Aníbal André aos 55' minutos na sequência de um rápido contra-ataque. 

Aos 67' minutos novamente na sequência de um rápido contra-ataque Leonardo Chão fez o 0-2 no encontro. O Moura procurou sempre chegar junto da baliza e acabou por reduzir aos 74' minutos na sequência de um livre lateral Sikiri Camará de cabeça fez o resultado final.

Quanto ao SCM Aljustrelense acabou goleado na deslocação ao Estádio da Medideira, onde defrontou o Amora FC. A equipa da margem sul do Tejo foi ao intervalo a vencer por 2-0 com golos de Joca aos 29' minutos na transformação de uma grande penalidade e Diogo Tavares aos 38' minutos. 

No segundo tempo o atual segundo classificado da Série H acabou por faturar por mais três vezes aos 52', 62' e 88' minutos com tentos de Joca por duas vezes e André Gomes.

Com estes resultados o Moura AC ocupa o 11º lugar com quatro pontos voltando a entrar em competição na próxima quarta-feira dia 10 de março frente ao Lusit. Évora SAD, sendo que o SCM Aljustrelense é 10º classificado com 11 pontos a oito pontos da linha de água quando faltam disputar três partida, voltando a entrar em campo no próximo domingo frente ao Louletano DC no Municipal de Aljustrel.

Série H - 19ª jornada

Amora FC 5-0 SCM Aljustrelense
Moura AC 1-2 Louletano DC
Lusit. Évora SAD 1-2 Juventude SC
CD Pinhalnovense 0-1 LGC Moncarapachense
SC Olhanense (28/03 16h00) CF Esp. Lagos
Descanso: Vitória FC

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Ana Capeta coloca Sporting CP na final da Taça da Liga

 A jovem avançada aljustrelense Ana Capeta continua em grande forma e depois de ajudar a seleção nacional no apuramento para o Play-off do Campeonato da Europa Inglaterra 2022, foi decisiva na vitória do Sporting CP na meia final da Taça da Liga.

Frente ao SC Braga , a jovem alentejana apontou com uma cabeçada o golo da vitória por 2-1 que colocou as leoas na final da Taça da Liga onde irão defrontar o SL Benfica que na outra meia-final bateu o FC Famalicão por 3-0.

A final encontra-se agendada para o próximo dia 17 de março no Estádio Cidade de Coimbra.

Suspensão de Provas Oficiais mantem-se em vigor até 16 de março


 Em virtude da renovação do Estado de Emergência decretado, a Associação de Futebol de Beja informa que todas as suas provas oficias vão manter-se suspensas até ao dia 16 de março de 2021. Por esse motivo, as jornadas inicialmente agendadas para este período serão recalendarizadas para datas posteriores.

A Associação de Futebol de Beja continua em permanente contacto com a Federação Portuguesa de Futebol e a Direção-Geral da Saúde, no sentido de acompanhar a evolução da atual situação. Desta forma, assim que existam novas informações, as mesmas serão comunicadas.

Entrevista » Katchana. O alentejano que jogou com Jardel e brilhou na região de Aveiro

Ricardo Katchana jogou pelo Beira-Mar em 2006 e 2017


No cartão de cidadão é Ricardo Felisberto, mas no mundo do futebol é conhecido por Katchana. Natural de Almodôvar, despontou em clubes como Castrense e
 Mineiro Aljustrelense antes de dar o salto para o Beira-Mar. Em Aveiro sagrou-se campeão da II Liga, foi orientado por Augusto Inácio e companheiro de equipa de Mário Jardel.

 
Em entrevista, o agora já retirado médio alentejano passa em revista uma carreira que iniciou no Baixo Alentejo, passou pelo Chipre, mas que acabou por ser em boa parte passada na região aveirense.
 
RUI COELHO - O Ricardo Katchana tem 37 anos e esta época não tem jogado futebol a nível federado. Já decidiu retirar-se? O que é feito de si?
KATCHANA - Sim é verdade, decidi retirar-me. Neste momento resido na Suíça e jogo apenas a nível amador, numa equipa chamada Association Portugaise de Genève, apenas pelo prazer e para matar o bichinho, claro.
 
O que o fez emigrar para a Suíça? O que tem feito por lá?
Apareceu a oportunidade e decidi, juntamente com a minha família, que seria bom para nós.
 
Chama-se Ricardo Jorge Guerreiro Felisberto, mas no mundo do futebol é mais conhecido por Katchana? Qual é a origem dessa alcunha?
Essa alcunha surgiu através de um amigo do meu pai, mas nunca conseguimos descobrir a origem, mas é certo que ficou desde bem pequeno.
 
Nasceu na região do Baixo Alentejo, mais precisamente na região de Almodôvar. Como e quando entrou a bola para a sua vida?
Creio que aos meus sete anos entrou com naturalidade. Eu gostava de jogar e tinha paixão pelo jogo, então digamos que foi normal.
 
Em 2002 iniciou a carreira de futebolista sénior no Castrense, então nos distritais de Beja, regressando assim a um clube que já tinha representado na formação. Quais as principais recordações que tem dos anos em que jogou em Castro Verde?
Guardamos sempre boas recordações nos escalões juvenis, acabamos por fazer amigos para a vida.
 

“O Mineiro Aljustrelense é um clube especial, com uma mística incrível”



Katchana passou duas vezes pelo Mineiro Aljustrelense


Em 2004-05 estreia-se nos campeonatos nacionais com a camisola do Mineiro Aljustrelense, clube ao qual haveria de voltar em 2007 para se sagrar campeão da Série F da III Divisão e subir à II Divisão. Que balanço faz das suas passagens por Aljustrel e que significado teve o emblema tricolor para a sua carreira?
Mineiro é um clube especial, com uma mística incrível. Teve grande significado, porque foi o clube que me abriu algumas portas. O balanço é claramente positivo, vivi coisas incríveis com a camisola tricolor.
 

Quais são as principais dificuldades que se vivem no futebol alentejano e o que tem faltado aos clubes para conseguirem atingir as ligas profissionais?
Em primeiro lugar são geográficas, com enormes deslocações, dificuldade em contratar atletas com qualidade, daí resultarem as dificuldades em conseguirem manter-se nos campeonatos nacionais. Acho que também a falta de investimento nos clubes do Alentejo torna difícil aos mesmos chegarem às ligas profissionais.

 
 


O fechado Augusto Inácio e o bem-disposto Mário Jardel


De Aljustrel deu o salto para o Beira-Mar em 2006. Como surgiu a possibilidade de transitar de um clube em dificuldades na III Divisão para o líder da II Liga e como viveu esse passo?
Tive alguma dificuldade em adaptar-me, foi um salto enorme na carreira e não estava preparado.
 
Como encarou a mudança do Sul para o norte do país e quais foram as primeiras impressões que teve relativamente ao clube e à cidade de Aveiro?
Foi uma mudança boa, por motivos positivos. A cidade de Aveiro é lindíssima.
 
No Beira-Mar trabalhou com o treinador Augusto Inácio e chegou a ter Mário Jardel como companheiro de equipa. O que achou de cada um? Tem algumas histórias com estas duas figuras do futebol português que possa contar?
Em relação ao mister Inácio não deu para conhecer muito, porque é uma pessoa algo fechada, mas foi uma boa aprendizagem com ele. O super Mário é uma pessoa muito bem-disposta e um ser humano de excelência.
O mister Inácio adorava terminar os treinos com os grandes golos do Jardel. Sempre que fazíamos uma pelada, o Jardel fazia um bom golo e depois o mister acabava com o treino.
 
Acabou por não chegar a estrear-se na I Liga quando esteve no Beira-Mar. É a maior mágoa da sua carreira?
Posso dizer que sim.
 

Mafra é um grande clube, com um grande presidente”


Katchana representou o Mafra entre 2009 e 2011

No verão de 2009 rumou ao Mafra. O que achou do clube e do mister Chiquinho Carlos? Tem alguma história com ele? Surpreende-o emblema de a zona saloia estar a afirmar-se na II Liga?
Mais um grande clube que tive o prazer de representar, e pelo qual guardo enorme carinho. O Mister Chiquinho, é talvez a pessoa mais humilde que conheci no futebol, sempre a aconselhar os mais novos. Não me surpreende nada as boas épocas do Mafra, é um grande clube, com um grande presidente.
 
Depois do Mafra, decidiu emigrar para o Chipre. Como surgiu essa possibilidade e como se adaptou à cultura, ao clima e ao futebol cipriota e à distância da família?
Surgiu através de um empresário, mas infelizmente as coisas não correram muito bem.  Não foi difícil a adaptação, porque até são um povo bastante acolhedor, um pouco à nossa imagem. O difícil é a distância da família...
 

“Vivi momentos fantásticos no Recreio de Águeda


Katchana foi feliz no Recreio de Águeda entre 2014 e 2016


Regressou a Portugal em 2014, para representar o Recreio de Águeda, tendo conquistado cinco troféus ao serviço dos Galos do Botaréu, então nos distritais de Aveiro. Foram as suas melhores épocas? Que memórias guarda do clube?
Sim, é verdade, foram duas épocas e meia fantásticas, com muitos troféus coletivos e individuais. Posso dizer que vivi momentos fantásticos.

Em 2016-17 voltou a jogar nos campeonatos nacionais seis anos depois, desta vez com a camisola do Anadia, e a época correu-lhe bem, tendo apontado sete golos no Campeonato de Portugal. Que balanço faz da sua passagem pelo clube?
Estava a precisar de algo mais aliciante na carreira e decidi ir para o Anadia. Acabámos por fazer um grande campeonato, mas não atingimos os objetivos que tínhamos traçado, ir ao playoffs de subida, e acabámos por ficar a um ponto do objetivo. Mas o balanço é positivo, claramente.
 

“O Beira-Mar é clube grandioso, a sua história fala por si”


Katchana foi campeão da II Liga no Beira-Mar


Apesar da boa temporada no Anadia, em 2017-18 voltou aos distritais da AF Aveiro e dividiu a época entre Beira-Mar e Pampilhosa, clubes que já tinha representado cerca de uma década antes. Que diferenças encontrou em ambos relativamente às suas primeiras passagens pelos clubes?
Uma enorme diferença pela positiva no caso do Pampilhosa. O Beira-Mar com muito menos força do que àquela que tinha, mas sempre um clube grandioso, a sua história fala por si.
 
Ainda assim, o último clube que representou foi o Mourisquense. Que significado teve a sua passagem pelo clube?
Sim foi o meu último clube, o clube da terra, um clube que me recebeu bem e que tive muito prazer em representar.
 
Embora tenha nascido e crescido no Baixo Alentejo, acabou por fixar-se na região de Aveiro. O que o levou a fazê-lo?
Gostei desta zona do país, criei algumas raízes e decidi ficar.
 
Propomos-lhe um desafio. Elabore um onze ideal de jogadores com os quais jogou.
Guarda-redes: Manuel Gama
Lateral direito: Ricardo
Defesa central: Fábio Barros
Defesa central: Alcaráz
Lateral esquerdo: Joãozinho
Médio defensivo: Diakité
Médio centro: Daniel fontes
Médio centro: Labarthe
Extremo direito: Roma
Extremo esquerdo: Rui Lima
Ponta de lança: Mário Jardel
 
E que treinadores mais o marcaram e porquê?
O treinador que mais me marcou foi o Augusto Semedo, nas épocas do Recreio de Águeda. É um grande treinador e um grande homem.
 
 
Entrevista realizada por Rui Coelho

Retirado: "O blog do David" https://davidjosepereira.blogspot.com/